A maioria das empresas inicia sua atividade como negócios familiares, guiadas pelo espírito empreendedor de seus fundadores.
Algumas tornam-se grandes casos de sucesso e até mesmo importantes grupos econômicos.
Muitas, no entanto, tendem a pensar que o sucesso se perpetua sozinho - e aí está a armadilha.
Existem momentos, janelas na história de uma empresa, em que seus sócios precisam se preocupar com coisas como sucessão,
departamentalização, estruturas hierárquicas, fluxo de informações, apoio em tecnologia, gestão dos recursos humanos, etc..
Precisam se preocupar em profissionalizar a empresa para continuidade e crescimento de seus negócios. O não aproveitamento
destes momentos, não raro, leva a empresa a problemas comuns e bastante conhecidos da gestão familiar:
- Concentração do processo de decisão;
- Sobrecarga operacional do sócio-gestor;
- Alicerces organizacionais desajustados ou inadequados;
- Ausência de sentimento de propriedade ("vestir a camisa") dos colaboradores;
- Recursos humanos em quantidade, competências e qualificação inadequados - contratações baseadas em critérios familiares ou de amizade;
- Reduzida eficiência operacional;
- Estrutura financeira baseada exclusivamente nos recursos dos sócios.
E como reconhecer esse momento ?
Estas janelas, normalmente acontecem quando a empresa entra em nível de estabilidade econômica, experimentando um ciclo de
crescimento e sucesso. Em geral, estes são momentos em que o empreendedor se orgulha do que construiu, usufrui dos resultados
positivos e dificilmente lhe passa pela cabeça entregar seu filho para outros assumirem as próximas fases e responsabilidades
de sua criação.
Este é o momento em que ele precisa entender que deve mover-se para o conselho de administração ou até mesmo tornar-se
sócio-acionista, deixando as decisões e liderança de sua empresa para profissionais de mercado que desenvolveram uma alta
capacidade administrativa em outras empresas, com base em metodologias e melhores práticas daquele segmento.
Profissionalizar significa fortalecer os alicerces corporativos evitando deixar prevalecer os interesses individuais da
sociedade familiar. A profissionalização implica na adoção de práticas administrativas baseadas em metodologias e processos e
não mais na percepção personalizada ou individual do empreendedor.
É o momento de se refletir sobre o papel de acionista e de se admitir uma intervenção externa.
O primeiro passo deve ser dado por intermédio de um consultor que possa orientar essa mudança. Uma consultoria que possua as
metodologias e técnicas para conduzir o processo, garantindo a continuidade do negócio.
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